domingo, 13 de janeiro de 2008

Outra do Japão... (ou uma coisa leva a outra)


qrcode Tem Alguma idéia do que seja essa figura aí do lado?? Não é nenhuma imagem 3D daqueles famigerados livros que imundavam as estantes das livrarias na década de 90, com certeza.

Isso é um código QR ou código de resposta rápida. Originalmente usado para catalogar peças de carros nas montadoras, alguém achou uma grande idéia de fazer uma aplicação em java para ler os tais códigos e para chegar nos celulares foi um pulo.

Você deve se estar perguntando qual a vantagem de poder ler esses códigos estranhos no celular, não é? Pois bem... Já pensaram nisso: Lá no Japão é muito comum ter conteúdo promocional escrito nesses códigos, você usa a câmera do celular para fotografar e a aplicação decifra o código, liberando o conteúdo direto no celular. Como uma versão high-tech dos códigos numéricos, (quem lembra do "código das tampinhas?") aliás, bem mais seguro.

Mas não para por aí: Você pode codificar seu número de celular num cartão de visitas, por exemplo e se alguém quiser guardar seu contato basta fotografar o código e pronto. sem o incoveniente de ter que ficar futucando o celular meia hora para inserir-lo na agenda do dito.


Se vc ficou curioso pra ver como funciona, é só dar uma olhada no site do Kaywa reader e Baixar o leitor. Você tem que ter um celular que rode aplicativos em java (.jar) para que funcione. É legal ter acesso a internet no aparelho pra ver qualquer provável conteúdo on-line no aparelho. Sim, o leitor também redireciona você diretamente!

Quero ver se vc descobre o que está escrito no QR lá em cima ;)



veja também aqui: www.AprendendoJapones.com

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Wii, Wii, Wii! (ou Deus salve o Wii da rainha!)

O console da nintendo vem mantendo a liderança do mercado e dando o que falar mesmo com todos os "istas" e "anti-istas" esperneando a debilidade de hardware do console frente a sues similares no mercado.

Ele mantém sua hegemonia, não só cativando as gerações de gamers recentes mas como reconquistando os antigos jogadores de eras mais primitivas dos video-games. E mais: conquistando novos jogadores, pessoas que nunca jogaram antes sendo esses,na minha opnião, o maior mérito dessa empreitada pela simplicidade da grande N japonesa.




Duas notícias sobre o Wii que merecem destaque:



Rainha Elizabeth II aprende a jogar videogame

da Ansa, em Londres

A rainha britânica Elizabeth II, 81, surpreendeu a família real ao aprender a jogar videogame com os netos. Segundo uma fonte do palácio de Buckingham, a monarca brinca com o Nintendo Wii que o príncipe William ganhou de sua namorada.

Kirsty Wigglesworth/AP


Rainha britânica Elizabeth 2ª, 81, joga o videogame Wii com seus netos

Rainha britânica Elizabeth 2ª, 81, joga o videogame Wii com seus netos

De acordo com a publicação "People", a rainha adquiriu gosto pela diversão eletrônica na residência real de Sandrigham, onde a família passou as festas de fim de ano, depois que o neto explicou como jogar.

"A rainha tem uma coordenação nas mãos e uma visão comparável a pessoas com metade de sua idade", afirmou a fonte.

Elizabeth sempre esteve a par das novas tecnologias: ela possui um celular, um iPod e um BlackBerry. Para divulgar sua tradicional mensagem de ano novo, a monarca recorreu ao YouTube.

Segundo a "People", William teria ficado "muito impressionado" quando viu a avó jogando videogame.






Wii vendeu três vezes mais que o PS3 no Japão em 2007, diz revista


da France Presse, em Tóquio


O console Wii, da Nintendo, superou em três vezes o PlayStation 3, da Sony, seu concorrente direto, no ranking de vendas no Japão em 2007. A informação foi divulgada na segunda-feira (7) pela revista "Enterbrain".

No ano passado, a Nintendo vendeu 3,63 milhões de consoles, contra 1,21 milhão da Sony, segundo a revista.

De acordo com publicação, só nas festas de fim de ano, as vendas do Wii no Japão superaram em três vezes as do PS3. Foram 774.123 unidades do aparelho da Nintendo, contra 232.421 unidades do console da Sony.

A Sony, no entanto, informou na segunda-feira ter vendido 1,2 milhão de consoles na América do Norte durante esta temporada de compras de final de ano.

Perspectiva

"A marca PlayStation finalizou o ano em uma posição muito forte, o que nos leva a prever momentos positivos para 2008", anunciou em um comunicado Jack Tretton, presidente da Sony Computer Entertainment para os Estados Unidos.

Em nível global, os analistas apontam que o console da Nintendo continua mantendo sua liderança, apesar das vendas do PS3 começarem a melhorar após um primeiro ano difícil.

"Os consumidores no Japão e no estrangeiro continuam sendo atraídos pelo Wii, que mantém um conceito atual", afirma Hiroshi Kamide, analista de videogames da KBC Securities.


fonte: Folha Online - Informática [1] | [2]

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Algo para se agarrar....

'Garoto Cósmico' faz tributo à simplicidade, diz autor

Longa de animação nacional estréia oficialmente esta sexta (11).
Todo em 2D, desenho tem como público crianças de 5 a 11 anos.

Em tempos de hegemonia da animação digital, com alguns dos maiores blockbusters da história do cinema sendo produzidos 100% por computador, o animador brasileiro Alê Abreu resolveu nadar contra a corrente. Seu "Garoto Cósmico", longa-metragem primogênito que estréia esta sexta (11) nas principais capitais do país, foi praticamente todo feito na ponta da lápis e com apenas dois das centenas de milhões de dólares necessárias para produzir uma animação 3D em Hollywood nos moldes de "Shrek" e cia.

Diferentemente da "concorrência", também, o filme de Abreu - que levou sete anos para ficar pronto - não funciona em camadas, com piadas para crianças e adultos e dezenas de referências pop. Mais adeqüado para um público de 5 a 11 anos, o longa conta a história de Cósmico, Luna e Maninho, três amigos que escapam do rígido Planeta das Crianças, um lugar onde têm hora para tudo, e acabam parando por acidente no circo do excêntrico Giramundos - na voz de Raul Cortez, naquele que é provavelmente seu último trabalho no cinema.

Enquanto tentam buscar o caminho para casa, os meninos vão se apaixonando pelas coloridas criaturas do planeta de Giramundos e descobrindo que seguir horários e regras não é tudo na vida. Sempre à espreita está o terrível Maçaroca, um enorme monstro de sombras que faz tudo o que ele toca virar chato.

Tributo à simplicidade

"O filme partiu da idéia de falar sobre simplicidade e de que toda a concepção visual e gráfica fossem nesse caminho. É um tributo às coisas simples da vida, dos questionamentos mais básicos", explica Alê Abreu, 36, que é também ilustrador de livros infantis e autor de curtas-metragens de animação e chegou a pensar em dividir "Garoto Cósmico" em três partes.

"No início eu não sabia se conseguiria fazer um longa. Naquela época, não existiam leis de apoio específicas para filmes animados e [a animação por] computador era uma coisa que estava ainda muito no começo", conta. "Tinha o Walbercy [Ribas], que levou 18 anos fazendo 'O Grilo feliz'. Não queria que isso acontecesse comigo."

E não aconteceu. Com ajuda de patrocínios e de uma equipe de 150 pessoas, Abreu botou o projeto de pé em seu próprio Estúdio Elétrico e promoveu a primeira sessão do longa em fevereiro de 2007 no Cinesesc, em São Paulo. Em julho, o longa foi um dos destaques do festival Anima Mundi e acertou distribuição com a Downtown Filmes.

De olho no impulso do lançamento nacional de "Garoto Cósmico", a editora FTD pretende lançar um livro inspirado no filme. Já uma continuação, como é praxe nas principais animações hollywoodianas, ainda está longe dos planos de Abreu. "Para o que vivemos no Brasil, tudo isso já foi um vôo bem alto", conclui o diretor.



fonte: G1 - Cinema

Parece tímido, mas é uma faísca que pode fazer algum foguinho para aquecer a muito congelada indústria de animação nacional... e onde há fogo, há fumaça!